sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CRISE DO ASFALTO PREJUDICA ANDAMENTO DE OBRAS EM TODO NORTE E NORDESTE




Uma crise provocada pela crescente demanda por asfalto em todo o Norte e o Nordeste. Com a falta do produto no mercado está impedindo a execução de obras de pavimentação em vias públicas.
A previsão das empresas que abastecem os Estados com asfalto é de que a produção só seja normalizada neste final de mês, após a chegada de um navio procedente do Tenerife, com carregamento de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), que é matéria-prima para produção de emulsão asfáltica.
Este é um problema sério porque a falta de pavimento provoca transtornos para a população.
Atualmente, a Lubinor (Lubrificantes do Nordeste), empresa da Petrobras, abastece a maioria dos estados da região com CAP. “Sem o CAP não há como produzir a emulsão asfáltica, nem o asfalto propriamente dito. Estamos há cerca de vinte dias operando com menos de 10% da nossa capacidade para atender vários estados do Norte e do Nordeste, incluindo o Maranhão”, afirma o gerente comercial da Asfaltos do Nordeste, César Silva, que vende o asfalto para as empresas que realizam pavimentação asfáltica. Segundo ele, a empresa, com sede no Ceará, que tirava cerca de 400 toneladas de CAP por dia, passou a tirar cerca de 30 toneladas diariamente após a escassez do produto no mercado. Que paralisou obras em rodovias federais na região, incluindo duas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Em Rosário - MA a prefeitura não foi diferente, paralisou as obras nos bairros Argentina, Vila Pereira, Vila Itamar e ruas e travessas do centro da cidade. Superintendentes regionais do Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) afirmam que o fornecimento de responsabilidade da Petrobrás deve ser normalizado em 30 dias.